Mesmo acordado com o governo federal, a
Marinha do Brasil cerca neste domingo 04/03 o Quilombo Rio do Macaco
para reintegração de posse. Nesta comunidade os quilombolas residem há
mais de 100 anos e fica situada próximo ao bairro de São Tomé de Paripe.
Agora viaturas da PM, caminhões da Marinha e tratores cercam o lugar.
Uma operação que envolve caminhões da
Marinha, viaturas da Polícia Militar e tratores faz um cerco à
comunidade quilombola Rio do Macaco, próximo ao bairro de São Tomé de
Paripe, no limite com o município de Simões Filho, em uma área que
legalmente pertence às Forças Armadas. A Marinha havia pedido a
reintegração de posse cujo prazo terminaria neste domingo (4), mas foi
estendido após reunião entre as partes e o governo federal. Um email de
autoria da socióloga Vilma Reis, presidente do Conselho de
Desenvolvimento da Comunidade Negra da Bahia (CDCN-BA), denuncia que a
concentração em torno da região pode indicar uma possível quebra do
acordo. No local, vivem cerca de 50 famílias que afirmam que vivem há
mais de 100 anos no terreno.
Bahia Notícias
domingo 4 de março de 2012
Quilombo Rio do Macaco é cercado pela Marinha - 04/03/2012
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