Nos dias 14, 15 e 16 de Março, os trabalhadores(as) em educação de todo o país estarão em Greve Nacional pela valorização da Educação Pública e cumprimento da Lei do Piso.
Mesmo com o reconhecimento do STF da
legalidade da Lei do Piso, o que se vê é que na maioria absoluta dos
Estados os Governos não cumprem a lei e se negam a dialogar com os
educadores.
Em 2011 cerca de 15 greves estaduais
aconteceram em todas as regiões, algumas com contornos dramáticos e de
heróica resistência, como aconteceu no CE e em MG e em todos esses
movimentos o paradoxo do crescimento da arrecadação da máquina pública
versus a diminuição de investimentos e o consecutivo sucateamento da
educação era o contraste mais evidente.
A tônica dos governos para calar as
massas foram a repressão, a criminalização e o uso dos Tribunais de
Justiça para coibir e decretar o caráter ilegal dos movimentos
grevistas; tudo isso numa clara tentativa de sufocar a luta e combater o
avanço dos educadores. Mas isso não inibiu a justa luta pela
valorização do ensino público, pois tudo o que conquistamos até aqui foi
fruto da resistência, da luta e da ousadia em enfrentar o descaso dos
Governos neoliberais que insistem na política de desvalorização do
ensino público e criminalização dos educadores.
O Governo Federal e seus aliados tem se
arrogado a condição de elevar a economia brasileira a 6ª potência
mundial, mas não assumem a responsabilidade pelo fato de mais de 25
milhões de brasileiros serem considerados analfabetos funcionais e de
que a apenas uma em cada cinco crianças consegue terminar os estudos do
ensino básico em tempo estimado para a sua idade.
Os educadores em todo o país são a
categoria do funcionalismo público que possuem os piores salários e as
piores condições de trabalho, não sendo poucos os casos de doenças
funcionais que atingem a maioria desses profissionais.
Somado a tudo isso junta-se a prática
corriqueira que a mídia sempre utiliza em momentos de campanha salarial,
que é a de criminalizar os educadores como se fossem estes os
responsáveis diretos pelas mazelas e contradições que a educação pública
vem passando, isentando de responsabilidade os Governos locais que não
param de arrecadar com a carga tributária e mesmo assim destinam
migalhas para o desenvolvimento do ensino.
Por isso a UNIDADE CLASSISTA
convoca sua militância e simpatizantes a participarem das atividades
regionais da GREVE NACIONAL EM DEFESA DA EDUCAÇÃO que irão ocorrer em
todo o País.
PELO PAGAMENTO DA LEI DO PISO NACIONAL;
PELO FIM DAS CONTRATAÇÕES SEM CONCURSO PÚBLICO;
PELA APLICAÇÃO DE 10% DO PIB NA EDUCAÇÃO;
NÃO A CRIMINALIZAÇÃO DOS EDUCADORES E DE SUAS ENTIDADES DE CLASSE.
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